terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Abolição, NÃO!

Não queira que me esquive

De dizer tudo que causa,

À minha pele e aderência,

Os teus toques depravados;

Gosto do cheiro, do modo,

Ligeiro, cru e determinado,

Com que chegas e me possui.

E numa ejaculação precoce,

Diz que gozou e está entregue,

E minha boca toma-te breve,

Procura em ti o que me roubou.

Quero mais, quero tua lingua,

Lasciva, e libidinosa ainda,

E com o membro nas forças findas,

Saiba usá-la em meus pudores.

E quando, saciada, pousar no leito,

Meu objeto masculino perfeito,

Te libero para a vida, que vá,

Mas volte, quando eu te chame,

E mesmo que teu membro se inflame,

Seja dúbio,

Super man,seja um Deus,

De ti quero mais do que de Zeus,

E agora vai...eu deixo.

Apaga a luz e feche a porta,

Mas deixe teu celular ligado,

Obrigado.



Me